João Quintela
Nasci em Lisboa em março de 1969.
Desde muito novo me interessei pela fotografia, com especial incidência na Fotografia de Natureza.
Frequentei a escola AR. CO em 1994/5 onde frequentei o Curso de Fotografia – apenas terminei a fase de iniciação.
Desde há bastante tempo que me tenho dedicado em exclusivo à fotografia de paisagem, quer na sua vertente “tradicional”, ampla, quer numa visão mais minimalista, intimista.
www.facebook.com/joaoquintelafotografia
https://joaoquintela.wixsite.com/fotografia
Hélder Bernardo
Desde cedo usei todas as vertentes gráficas para a construção de imagens, para a construção de histórias em imagens. Mas só com o advento da fotografia digital me envolvi na experimentação de fotografar panóplias abrangentes de cenários, contando histórias nas suas imagens, tão vivas quanto paradas.
Fotografar aquilo que não se vê, mas que no fim do processo transparece claramente como a essência do momento, a alma da cena, uma energia que prende à imagem. Em cada foto uma história, em cada observador uma visão diferente, um enredo que se desenrola na observação de cada detalhe da imagem. É difícil, mas o impacto da foto é tanto maior quanto a história que ela encerra para cada um.
Nesta busca emocional e de energia, criei o meu próprio estúdio de fotografia onde exploro muitas vertentes fotográficas, focando essencialmente no universo feminino. É essa energia que capto em todas os tipos de fotografia que faço profissionalmente.
Formei-me na UA em Eng. Electrónica e Telecomunicações e levo agora, o hobbie da fotografia muito a sério, fazendo daquilo que mais gosto um meio de contar aos outros histórias ilustradas, que se vivem, que se sentem.
A fotografia é antes de tudo, um testemunho. Quando se aponta a câmara a para algum objecto ou sujeito, contrói-se um significado, faz-se uma escolha, seleciona-se um tema e conta-se uma história. Deixo agora aos espectadores o imenso desafio de lê-las.
www.helderbernardo.com
Pedro G. Prata
Cresci em Seia, e desde bem jovem, várias paisagens serranas ficaram gravadas na minha mente. Algumas delas alegravam-me o olhar quando as avistava apenas da janela de trás do carro dos meus pais.
Com o passar dos anos, o apreço e fascínio pela beleza da criação foi aumentando. Já como funcionário da Universidade de Aveiro, a minha primeira máquina fotográfica permitiu-me registar em filme o que anteriormente ficava apenas na minha mente.
Quer os pequenos detalhes da natureza, quer as paisagens mais arrebatadoras, ajudam-me a entender a sabedoria e o poder que estão à frente dos meus olhos. No fundo, eu apenas registo estes breves momentos.
Tó Vieira
Nasci em abril de 1957, em Oliveirinha, Aveiro. Licenciei-me em Engenharia Electrónica e Telecomunicações pela Universidade de Aveiro, mas foi na fotografia que encontrei uma das minhas maiores paixões.
Desde 2009, tenho-me dedicado com mais intensidade a esta arte, embora sempre como uma ocupação de tempos livres. A fotografia acompanha-me diariamente — a máquina está quase sempre por perto, pronta a captar momentos únicos e imagens que contam histórias.
A minha abordagem fotográfica é ampla, mas a natureza é o fio condutor do meu trabalho. As minhas imagens refletem o meu olhar sobre as paisagens que percorro, os pequenos animais e plantas no seu habitat natural, e os detalhes que muitas vezes passam despercebidos.
Ao longo dos anos, recebi cerca de uma dezena de distinções em concursos de fotografia de natureza. No entanto, continuo a trilhar este caminho com espírito de descoberta, explorando novas técnicas e formas de ver o mundo.
Aldiro Pereira
Comecei desde muito jovem, tal como muitos de nós, a fotografar de tudo um pouco. Naturalmente que as fotos de cenas familiares e paisagem eram as mais privilegiadas. As críticas já nessa altura eram encorajadoras do tipo, afinal não cortastes nada, afinal tens algum jeito. É claro que esses comentários ao longo dos tempos contribuíram, de algum modo, para me influenciar a investir um pouco mais em termos de equipamento e acabaram também por me incutir ainda mais o gosto pela fotografia.
Desde então nunca mais parei de tentar aprender e a aperfeiçoar a arte de carregar no botão.
Actualmente, os motivos que procuro para as minhas fotografias, estão bem definidos, e admito que foram influenciados pela área profissional que exerço no Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro.
De facto, foi aqui neste Departamento que fiquei, por assim dizer, cativado pelos motivos que a natureza nos oferece, especialmente fotografia de pormenor (macro) que nunca mais parei de fazer até hoje. Faço-o essencialmente como hobby porque é um tipo de fotografia que me fascina e que me consegue fazer andar por esses campos horas a fio… a pé (o que normalmente não é fácil), e não raras vezes me faz perder a noção do tempo a passar (a minha família é disso testemunha). Todo este “sacrifício”, sempre na esperança de poder retratar os motivos mais variados e as situações mais desconcertantes.
Muitos deles são daqueles que quase ninguém dá conta.
E é esse um dos meus grandes objectivos, ou seja, mostrar aquilo que poucos de nós consegue ver e tentar explicar de uma forma que todos percebam.
Naturalmente que não tenho a mínima intenção de querer “impor” imagens de grandes atributos científicos e muito menos artísticos, a opção é mostrar algumas imagens que podem ser agradáveis aos nossos olhos, tendo apenas como pretensão tentar uma sensibilização colectiva para “um olhar mais atento” ao meio ambiente que nos rodeia, talvez, com uma outra atitude. Quem sabe, talvez com a pretensão de poder contribuir para alterar a nossa posição face ao delicado equilíbrio que nos rodeia, e sobretudo, para que palavras como protecção e preservação não continuem a ser apenas palavras.
Quem sabe…
Equipamento
Pentax, objectivas fixas 100mm macro, tubos de extensão, flash e, naturalmente, muita paciência.
Exposiçôes (todas individuais):
- Viseu (PIAGET)
- Aveiro (Departamento de Biologia da Univ. Aveiro)
- Aveiro (Escola Secundária de Aveiro, no 1)
- Pombal (Sala de Exposições da Câmara Municipal de Pombal
- Aveiro (Biblioteca da Universidade de Aveiro)
- Évora (Universidade de Évora)
- Exposição fotográfica itinerante que percorreu diversas Escolas do País a título de “empréstimo” por intermédio de professores.