Exposição coletiva
MOMENTOS DE NATUREZA 2025
Olhares Diferentes
A Mesma Paixão Pela Natureza
data: de 16 de julho a 07 de setembro de 2025
local: Sala Hélène de Beauvoir – Biblioteca da Universidade de Aveiro
Fotógrafos:
Aldiro Pereira
Hélder Bernardo
João Quintela
Tó Vieira
Momentos de Natureza 2025

Calomera littorails
Trata-se de uma espécie de besouro pertencente à ordem Coleóptera, família Carabidae, e subfamília Cicindelinae, popularmente conhecido como besouro-tigre. A natureza esconde predadores tão habilidosos quanto qualquer animal de grande porte, e este inseto é um exemplo fascinante disso. Pequeno no tamanho, mas gigante em agilidade, este inseto predador surpreende-nos com a sua incrível velocidade, movimentos coordenados e precisão letal na hora de capturar as suas presas.
Maniola jurtina
É uma borboleta comum na Europa, pertencente à família Nymphalidae. Apresenta asas de coloração castanha com manchas alaranjadas e um característico “olho” preto com ponto branco nas asas anteriores. Mede entre 4 e 5 cm de envergadura. Habita prados, campos e margens de caminhos, sendo mais ativa nos meses quentes. As lagartas alimentam-se de gramíneas, enquanto os adultos preferem néctar de flores silvestres.
Onde o sol se perde em sombras verdes.
tão envolvente e cheia de atmosfera
dupla exposição
Penoita, Vouzela - dez 2015
ISO 160 - 1/15s - f/8.0 - 105mm
Nikon D600 - SIGMA 106mm f/2.8
Tripé
dupla exposição
Penoita, Vouzela - dez 2015
ISO 160 - 1/15s - f/8.0 - 105mm
Nikon D600 - SIGMA 106mm f/2.8
Tripé

Raízes na Terra, sonhos no céu.
a árvore parece tocar o céu com a sua elegância natural
dupla exposição
Carvalhal de Vermilhas - Caramulo - dez 2016
ISO 200 1/60s f/5.0 16mm
Nikon D600 - Tamron 16-26 f/2.8
Tripé
dupla exposição
Carvalhal de Vermilhas - Caramulo - dez 2016
ISO 200 1/60s f/5.0 16mm
Nikon D600 - Tamron 16-26 f/2.8
Tripé

Olhos atentos revelam aquilo que a floresta esconde.
o invisível que está mesmo à frente dos nossos olhos
camuflagem
CIGARRA
Serra da Boa Viagem - jul 2016
LIBELINHA
ISO 400 1/160s f/16 105mm
Vouzela
ISO 250 - 0,8s - f/16 - 105mm
Nikon D600 - SIGMA 106mm f/2.8
camuflagem
CIGARRA
Serra da Boa Viagem - jul 2016
LIBELINHA
ISO 400 1/160s f/16 105mm
Vouzela
ISO 250 - 0,8s - f/16 - 105mm
Nikon D600 - SIGMA 106mm f/2.8

Thymelicus lineola
É uma pequena borboleta da família Hesperiidae, conhecida pelo seu voo rápido e errático, e pela aparência compacta e robusta. Apesar de sua dimensão modesta, esta espécie revela uma série de adaptações ecológicas e comportamentais que a tornam uma presença marcante nos prados e margens de florestas da Europa. Desempenha um papel importante como polinizadora e como parte da cadeia alimentar, servindo de alimento para aves, aranhas e insetos predadores. Além disso, é um indicador de qualidade ambiental, pois a sua presença está associada a ecossistemas herbáceos bem conservados.
Dupla visão do sossego: a árvore e o seu eco de luz.
uma harmonia entre o céu tranquilo, a árvore solitária e os tons suaves da paisagem envolvente
dupla exposição
Ribeira de fráguas, Albergaria-a-velha, jun 2025
ISO 125 - 1/8s f/6.3 31mm
Nikon Z7 - NIKKOR Z 24-70 f/4
Tripé
dupla exposição
Ribeira de fráguas, Albergaria-a-velha, jun 2025
ISO 125 - 1/8s f/6.3 31mm
Nikon Z7 - NIKKOR Z 24-70 f/4
Tripé

Por entre muros de musgo, o tempo caminha devagar.
onde o caminho molhado serpenteia por entre muros e verdejantes silêncios
PR1 - Meandros do Côa, Sabugal - abr 2024
ISO 200 - 1/40s - f/11 - 105mm
Nikon Z - NIKKOR Z MC 105mm f/2.8
PR1 - Meandros do Côa, Sabugal - abr 2024
ISO 200 - 1/40s - f/11 - 105mm
Nikon Z - NIKKOR Z MC 105mm f/2.8

Onde o tempo repousa à sombra das folhas.
árvore envolta numa luz suave que parece conter um instante de eternidade
dupla exposição
Ribeira de Carrazedo, Sever do Vouga - nov 2024
ISO 100 - 1/50s - f/4.5 33mm
Nikon Z - NIKKOR Z 24-70 f/4
Tripé
dupla exposição
Ribeira de Carrazedo, Sever do Vouga - nov 2024
ISO 100 - 1/50s - f/4.5 33mm
Nikon Z - NIKKOR Z 24-70 f/4
Tripé

Ramos despidos contam segredos ao musgo que sobe devagar.
outono com um tom melancólico e poético muito subtil
Ecovia do Vez - jan 2025
ISO 250 1/250s - f/4.5 - 27.5mm
Nikon Z 7 - NIKKOR Z 15-50 f/3.5-6.3
Ecovia do Vez - jan 2025
ISO 250 1/250s - f/4.5 - 27.5mm
Nikon Z 7 - NIKKOR Z 15-50 f/3.5-6.3

PUZZLE P’RA PATOS
Um pato, dois patos, três patos... centenas de patos, o dobro das patas!
Confusão emplumada num Tetris de lagos.

Lagarta da borboleta-branca-grande-da-couve (Pieris brassicae).
Uma lagarta é por norma uma fase imatura das borboletas. A coloração desta lagarta (amarela e preta) serve como sinal de advertência aos seus predadores, como quem diz: “atenção, eu sou perigosa!”. E isso deve-se ao fato de extraírem substâncias das plantas que as tornam tóxicas ou desagradáveis, especialmente para aves. É comum vê-las nas hortas (couves) mas esta foi fotografada no campo, numa planta selvagem da família das couves, Cardamine pratensis (agrião-dos-prados).
Lucilia sericata (mosca varejeira)
É uma mosca da família Calliphoridae, facilmente reconhecida pelo seu corpo metálico de cor verde brilhante. Mede cerca de 10 mm e é comum em ambientes urbanos e rurais, especialmente perto de matéria orgânica em decomposição. Tem importância ecológica na decomposição de cadáveres e também é usada na medicina em terapias com larvas para limpeza de feridas. Apesar disso, pode transmitir doenças ao pousar em alimentos contaminados.
Empusa fasciata
É um inseto da ordem Mantodea, conhecido como louva-a-deus, com um corpo esguio e alongado e pode variar de cores, o que lhe permite camuflar-se eficazmente no ambiente natural, tal como acontece com este exemplar. Possui uma cabeça triangular e altamente móvel, com grandes olhos compostos que garantem excelente visão estereoscópica, essencial para localizar e capturar presas. As patas dianteiras são raptoriais, com espinhos afiados que ajudam a agarrar e imobilizar outros insetos, sua principal fonte de alimento, desempenhando por isso um papel importante no controlo biológico de pragas. A sua aparência exótica e comportamento predador fazem dele uma espécie fascinante tanto do ponto de vista ecológico como entomológico.
A natureza respira devagar entre luz e relevo.
uma cena quase cinematográfica de quietude e contemplação
Portal do Inferno, Serra da Arada, Covas do Rio, S. Pedro do Sul - out 2018
ISO 100 - 1/20s - f/13 - 105mm
Nikon D600 - SIGMA 105mm/2.8
Portal do Inferno, Serra da Arada, Covas do Rio, S. Pedro do Sul - out 2018
ISO 100 - 1/20s - f/13 - 105mm
Nikon D600 - SIGMA 105mm/2.8

Hyla arborea
Ao contrário da maioria dos anfíbios, que vivem predominantemente no solo ou em ambientes aquáticos, a Hyla arborea passa grande parte da sua vida em vegetação elevada, como arbustos, juncos e árvores de pequeno porte. Essa preferência por habitats verticais é possível graças aos seus discos adesivos nas pontas dos dedos, que funcionam como ventosas naturais. Esses discos permitem que a rã se mova com agilidade por superfícies lisas e inclinadas, mesmo em folhas molhadas ou caules finos. Este comportamento arborícola não é apenas uma curiosidade anatômica — é uma estratégia de sobrevivência. Ao viver acima do solo, a Hyla arborea evita muitos predadores terrestres e aproveita melhor os recursos alimentares disponíveis, como insetos voadores.
FAZER A PONTE
Ligação estratégica entre campus.Ou como a UA te ensina que até para ir de um lado ao outro é preciso planear... e torcer para não chover.

Pernilongo (Himantopus Himantopus)
É uma ave elegante de pernas extremamente longas e finas, com plumagem contrastante em preto e branco. Mede cerca de 35 cm e habita zonas húmidas como lagoas, salinas e estuários. O seu bico fino e reto é ideal para capturar pequenos invertebrados na água rasa. É conhecido pelo voo gracioso e vocalizações agudas, sendo comum em várias regiões de Portugal e do mundo.
O Gerris lacustris
É conhecido popularmente como alfaiate ou sapateiro. É um inseto aquático, facilmente reconhecido pela sua capacidade de se deslocar rapidamente à superfície da água graças às suas patas longas e finas que distribuem o peso do corpo e evitam que afunde. o corpo é estreito e alongado, e está coberto por uma camada hidrofóbica que impede a penetração da água; alimenta-se de pequenos insetos que caem na água, que deteta através das vibrações transmitidas pela superfície, funcionando como um predador eficiente nos ecossistemas de água doce; é comum encontrá-lo em lagos, charcos, ribeiros de águas calmas e até em tanques, onde se move com agilidade, parecendo “caminhar sobre a água”, o que lhe vale os nomes populares associados à leveza e elegância dos seus movimentos.
SALINA
A Biblioteca já tem a sua SALINA inteligente.
Mas antes da IA já muita gente IA à SALINA da UA

Caminho solitário entre os últimos sussurros do outono e a promessa do inverno.
a figura solitária que caminha entre árvores despidas, parece quase surgir de um sonho de inverno
Las Médulas, León, Espanha - mar 2024
ISO 180 - 1/250s f/5.6 16mm
Nikon Z7 - NIKKOR Z 16.50mm f/3.5-6.3
Las Médulas, León, Espanha - mar 2024
ISO 180 - 1/250s f/5.6 16mm
Nikon Z7 - NIKKOR Z 16.50mm f/3.5-6.3

Colpa sexmaculata
É uma vespa da família Scoliidae, pertencente à ordem Hymenoptera. Descrita por Fabricius em 1781, é conhecida por seu corpo robusto e coloração preta com manchas amarelas distintas, geralmente seis, que lhe dão o nome. Mede entre 15 e 25 mm e é frequentemente observada em ambientes abertos e floridos. As fêmeas são parasitóides de larvas de escaravelhos, especialmente de espécies do solo, desempenhando um papel importante no controlo biológico natural. Está presente em várias regiões de Portugal.