Aldiro Pereira, Tó Vieira, Hélder Bernardo, João Quintela e Pedro G. Prata
Aldiro Pereira 2020
QUEM SOU: Nome: Aldiro Bastos Pereira Morada: S. Marcos – Albergaria-a-Velha Data de Nascimento: 18 de Setembro de 1956 Profissão: Funcionário no Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro Contacto e-mail:aldiro@ua.pt
Apresentação:
Comecei desde muito jovem, tal como muitos de nós, a fotografar de tudo um pouco. Naturalmente que as fotos de cenas familiares e paisagem eram as mais privilegiadas. As críticas já nessa altura eram encorajadoras do tipo, afinal não cortastes nada, afinal tens algum jeito. É claro que esses comentários ao longo dos tempos contribuíram, de algum modo, para me influenciar a investir um pouco mais em termos de equipamento e acabaram também por me incutir ainda mais o gosto pela fotografia.
Atualmente, os motivos que procuro para as minhas fotografias, estão bem definidos, e admito que foram influenciados pela área profissional que exerço no Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro. De facto, foi aqui neste Departamento que fiquei, por assim dizer, cativado pelos motivos que a natureza nos oferece, especialmente fotografia de pormenor (macro) que nunca mais parei de fazer até hoje.
Um dos meus grandes objetivos é mostrar aquilo que poucos de nós consegue ver e tentar explicar de uma forma que todos percebam.
Naturalmente que não tenho a mínima intenção de querer “impor” imagens de grandes atributos científicos e muito menos artísticos, a opção é mostrar algumas imagens que podem ser agradáveis aos nossos olhos, tendo apenas como pretensão tentar uma sensibilização coletiva para “um olhar mais atento” ao meio ambiente que nos rodeia, talvez, com uma outra atitude. Quem sabe, talvez com a pretensão de poder contribuir para alterar a nossa posição face ao delicado equilíbrio que nos rodeia, e sobretudo, para que palavras como protecção e preservação não continuem a ser apenas palavras.
Quem sabe…
Sem dúvidas que se trata duma das borboletas mais bonitas que conheço. O ciclo de vida desta borboleta inclui uma metamorfose completa, em que as larvas eclodem dos ovos e se transformam em borboleta, que eclode da crisálida em julho e voa até maio. No inverno hiberna em moinhos, estábulos e outras construções rústicas, voando nos dias de sol. A sua distribuição está mais centrada a norte do país devido à transformação dos habitats, sendo importante para a sua conservação manter os tufos de urtigas, onde são postos os ovos, nos lugares incultos e húmidos e praticar uma agricultura ecológica.
As aranhas são referência frequente na arte e mitologia, simbolizando paciência, crueldade e criatividade. A seda e os compostos químicos presentes no veneno das aranhas são considerados como potenciais fontes de matéria prima para muitas aplicações. Os animais desta classe são geralmente carnívoros, sendo todos predadores.
Para quem tem terror a aranhas, esta até tem um ar colorido e inocente!