Aldiro Pereira 2025

QUEM SOU:
Nome: Aldiro Bastos Pereira
Morada: S. Marcos – Albergaria-a-Velha
Data de Nascimento: 18 de Setembro de 1956
Profissão: Funcionário no Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro
Contacto e-mail: aldiro@ua.pt

Apresentação:
Desde muito cedo, a curiosidade pelo mundo ao meu redor levou-me a pegar numa câmara e começar a registar momentos. Como acontece com muitos, comecei por fotografar o que estava mais próximo: a família, os amigos e as paisagens que me rodeavam. Lembro-me bem dos primeiros elogios, simples, mas marcantes — “olha que até tens jeito para isso” ou “não cortaste cabeças, já é um bom começo”. Esses pequenos incentivos foram, sem dúvida, sementes que ajudaram a cultivar o meu interesse pela fotografia.
Com o tempo, fui investindo mais — não só em equipamento, mas também em conhecimento. A vontade de aprender e de melhorar tornou-se constante, quase como um instinto. Fotografar deixou de ser apenas um passatempo casual e passou a ser uma forma de olhar o mundo com mais atenção e sensibilidade.
Hoje, os temas que escolho para fotografar estão muito ligados à minha vivência profissional no Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro. Foi nesse ambiente que descobri um fascínio especial pela natureza, sobretudo pelos detalhes quase invisíveis a olho nu. A fotografia macro tornou-se uma paixão — uma forma de explorar e revelar a beleza escondida nas pequenas coisas.
É um hobby, sim, mas um que me leva a caminhar durante horas, muitas vezes por trilhos difíceis, sempre à procura daquele instante único. Perco a noção do tempo, e não é raro voltar para casa com a sensação de que vivi uma pequena aventura. Mas todo esse esforço vale a pena quando consigo captar uma imagem que conta uma história, que surpreende ou que simplesmente mostra o quão extraordinário pode ser o mundo natural.
Muitas das imagens que procuro captar são daquelas que, à primeira vista, passam despercebidas. E é precisamente aí que reside um dos meus maiores objetivos: revelar o invisível, dar destaque ao que poucos notam e tentar traduzir essa beleza escondida de forma simples e acessível a todos.
Não pretendo, de forma alguma, apresentar fotografias com pretensões científicas ou artísticas elevadas. A minha intenção é bem mais modesta — partilhar imagens que possam, de alguma forma, agradar ao olhar e, quem sabe, despertar uma nova sensibilidade para o mundo natural que nos rodeia.
Acredito que, ao mostrar esses pequenos detalhes — muitas vezes ignorados — posso contribuir para um olhar mais atento, mais curioso e, sobretudo, mais respeitador. Talvez, com isso, possamos repensar a nossa relação com o ambiente, com mais consciência do quão frágil e precioso ele é. E talvez, só talvez, palavras como “preservar” e “proteger” deixem de ser apenas conceitos abstratos e passem a fazer parte do nosso dia a dia, das nossas escolhas e atitudes.